Desde a sua chegada à Luz no verão, proveniente da Fiorentina, por um valor a rondar os €20 milhões, Arthur Cabral demorou a impor-se. Contudo, o avançado brasileiro de 25 anos tem vindo a justificar o investimento, especialmente após a saída de Gonçalo Ramos para o PSG, começando agora a deixar a sua marca de forma mais notável.

No empate a duas bolas frente ao Vitória de Guimarães na 21ª jornada da Liga, Cabral manteve a sua série de golos, marcando pelo quarto jogo consecutivo. Este feito inclui golos contra o E. Amadora, Gil Vicente, e Vizela na Taça de Portugal, além do recente confronto em Guimarães.

Apesar de ainda não ter feito um bis pelo Benfica, esta sequência de golos em jogos consecutivos é algo que Gonçalo Ramos, com 41 golos em 106 partidas pelo clube, nunca conseguiu realizar. A última vez que um jogador do Benfica teve um desempenho semelhante foi Darwin Núñez, agora no Liverpool, que registou sete golos e duas assistências em cinco jogos seguidos em março de 2022.

Com nove golos em 28 partidas esta temporada, Cabral está apenas atrás de Rafa, com 14 golos, e Di María, com 11, na lista de melhores marcadores do clube, ostentando uma média de 0,3 golos por jogo e um golo a cada 141 minutos em campo. Além disso, contribuiu com três assistências, duas das quais durante a sua recente série de golos.

O seu histórico de marcar em sequência não é novidade, tendo já demonstrado essa capacidade tanto na Fiorentina como no Basileia. Rui Costa, presidente do Benfica, e Roger Schmidt, treinador da equipa, reconhecem a qualidade e a evolução de Cabral, agora mais adaptado e integrado no estilo de jogo da equipa.

Com a chegada de Marcos Leonardo em janeiro e o regresso de Tengstedt de lesão, a concorrência no ataque do Benfica intensifica-se. No entanto, Cabral tem-se afirmado como a principal referência ofensiva do clube, destacando-se cada vez mais na equipa.

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